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Pragas do milho: conheça as principais e como combatê-las

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Publicado por debora_nascimento

 

Data do post: 1 de agosto de 2022

Categorias do post: Blog, Crédito Rural, Dicas Produtividade

Temas do post: Crédito Nagro, Crédito Para Produtor Rural, Cultivo de milho, milharal, Nagro Crédito Agro, Nagro é confiável, pragas do milho


Pragas do milho dão dor de cabeça de qualquer produtor de milho. Saiba reconhecer os insetos que atacam a lavoura e qual é a melhor forma de controlá-los.

Algumas pragas podem causar perdas de até 90% na cultura do milho, a cigarrinha-do-milho é um exemplo disso.

Porém, existem épocas mais propícias ao ataque de cada praga, o que exige a diversificação das opções de controle. Ou seja, elas aparecem tanto na safra ou na safrinha e para identificá-las verifique o estágio fenológico da cultura.

Mas, antes de saber como lutar contra os ataques é preciso conhecer as pragas que trazem mais riscos à lavoura de milho. Em seguida, é necessário entender quais são as formas mais eficientes de manejo, usando o Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Saiba a seguir quais são as pragas iniciais subterrâneas, as iniciais de superfície, pragas da parte aérea e as que atingem a espiga.

Pragas iniciais subterrâneas

Na sua plantação de milho já houve  falhas na germinação nas linhas de plantio?

Primordialmente, a principal causa disso é o ataque de pragas subterrâneas, que atuam principalmente nas sementes e raízes, dando um trabalhão para o produtor! São elas:

Larva-arame  (Conoderus scalaris)

Também conhecida como vaga-lume, essa praga ataca sementes, o sistema radicular e os tubérculos da planta.

Assim, ela causa danos que chegam a ponto da planta não conseguir se sustentar, ficando incapaz de absorver nutrientes necessários para manter seu vigor.

pragas do milho

Fase jovem (à esquerda) e adulta de Conoderus scalaris

(Fonte: Manual de Pragas do Milho FMC)

Larva-alfinete (Diabrotica speciosa)

A larva-alfinete é conhecida como vaquinha ou brasileirinho e ataca as raízes. Igualmente, provoca na planta a falta de sustentação, pois, as raízes não absorvem bem água e nutrientes. Assim, surge o sintoma de “pescoço de ganso”.

Quando na fase adulta, se alimentam principalmente dos cabelos e folhas do milho, causando danos na parte aérea.

pragas do milho

Larva-alfinete na raiz (à esq.) e adulto de Diabrotica speciosa sobre a folha

(Fonte: Manual de Pragas do Milho – FMC)

Larva-angorá (Astylus variegatus)

A larva-angorá possui hábitos semelhantes aos da larva-alfinete e até a aparência é similar a outra praga. Contudo, é na fase jovem que essa espécie causa estragos, danifica sementes e raízes, causando ataques em reboleiras.

pragas do milho

Adulto de Astylus variegatus

(Foto: Ivan Cruz/Embrapa em Defesa Vegetal)

Corós

Atualmente, há várias espécies de corós, contudo, os pertencentes à família Melolonthidae merecem maior atenção.

As larvas, que chegam a até 4 cm de comprimento, se alimentam das raízes e conseguem levar a planta a morte.

Além disso, os corós também atacam a soja, então, é necessário ter cuidado ao fazer a rotação de cultura de milho logo após a soja!

pragas do milho

Coró

(Fonte: Embrapa)

Como controlar as pragas iniciais subterrâneas

Primeiramente, antes do plantio é necessário monitorar o solo com amostragens em diversos pontos da lavoura.

Assim, fazer o controle cultural eliminando os restos culturais e hospedeiros alternativos, pode contribuir para redução populacional dessas pragas. Igualmente, o preparo do solo adequado auxilia no controle das pragas subterrâneas.

Por fim, o controle químico, com sementes tratadas e aplicações diretamente nos sulcos será eficiente em situações necessárias. Mas, lembre-se de sempre monitorar a área do plantio. 

Pragas do milho iniciais de superfície

As pragas iniciais de superfície atacam a cultura do milho desde a germinação até a fase de plântula (cerca de 30 dias após a germinação). Deste modo, as principais são:

Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

Essa espécie de lagarta ataca folhas e caule de plântulas recém-emergidas. A lagarta-elasmo tem potencial para causar enfraquecimento das plântulas e, em piores casos, levá-las à morte.

Frequentemente, os ataques ocorrem em épocas de estiagem. Fique atento!

pragas do milho

Lagarta (à esq.) e adultos de Elasmopalpus lignosellus

(Fonte: Embrapa)

Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)

A lagarta-rosca possui várias espécies, contudo, a mais comum nas lavouras de milho é a Agrotis ipsilon. Como é o ataque? O ataque ocorre mais frequentemente nas hastes, mas pode atingir as sementes e folhas.

Esta praga causa danos irreparáveis, pois, costumam cortar as plântulas rentes ao solo.

Lagarta-rosca
(Fonte: Agro 20)

Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)

A princípio, as principais características da cigarrinha são ser parecidas com uma pequena mosca, ter a cor branco-palha ou coloração levemente acinzentada e tamanho aproximado a 0,5 cm. Igualmente, a cigarrinha se alimenta da seiva da planta de milho e realiza postura sob a epiderme da folha, preferencialmente na nervura central de folhas do cartucho da plântula.

Como ocorre a infecção causada pela cigarrinha-do-milho?

A infecção com molicutes acontece na plântula de milho em estádios iniciais de desenvolvimento. Deste modo, esses microrganismos patogênicos se desenvolvem nos tecidos do floema e a planta apresenta os sintomas do enfezamento só na fase de produção.

Além disso, o inseto-vetor dos molicutes sobrevive apenas no milho e, frequentemente, migra de lavouras com plantas adultas para lavouras com plântulas recém emergidas. 

pragas do milho

Cigarrinha-do-milho

(Fonte: Embrapa)

Percevejo-barriga-verde (Dichelops spp.)

O percevejo-barriga-verde é uma grande preocupação para produtores de todo o Brasil, principalmente na rotação de milho safrinha sucedido à cultura da soja. Logo, o maior problema causado por ele é o ataque as plântulas que gera um enorme prejuízo ao final da safra.

pragas do milho

Adulto de percevejo-barriga-verde

(Fonte: Roundup Ready)

Como controlar as pragas iniciais de superfície

Para controlar as pragas é imprescindível que você se previna do ataque fazendo o tratamento das sementes. Então, faça o monitoramento na área alguns dias após o plantio para detecção de pragas.

Fazer o controle cultural também contribui para redução destas pragas, por isso, retire restos culturais, palhada e plantas daninhas.

Veja como controlar a cigarrinha-do-milho e o percevejo-barriga-verde:

  • Cigarrinha: use variedades de milho menos suscetíveis às doenças e evite fazer semeaduras tardias.
  • Percevejo-barriga-verde: primeiro faça análise do histórico da área. Se plantou soja, há uma grande chance dele permanecer na sua área.

Pragas da parte aérea

Sobretudo, as pragas da parte aérea são bem agressivas. Afinal, nesta etapa,  as plantas já estão mais lignificadas ou “mais fortes”, então, essas pragas têm uma voracidade alta. Logo, conseguem reduzir a produtividade da sua lavoura nesta fase.

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Principal praga da cultura de milho, a lagarta-do-cartucho ataca o cartucho do milho. Igualmente, além de atacar o cartucho, ela atinge folhas e até a espiga. Sendo assim, essa praga pode permanecer na cultura do início ao fim do ciclo.

Um ataque dela é capaz de levar à queda de mais de 50% na produção.

pragas do milho

Lagarta-do-cartucho do milho (Spodoptera frugiperda)

(Fonte: EPPO)

Broca-da-cana (Diatraea saccharalis)

A broca-da-cana ou lagarta-do-colmo, se alimenta do colmo, formando galerias transversais e longitudinais. Portanto, essas galerias causam o tombamento e acamamento da lavoura em estágios vegetativos mais avançados da cultura.

Tal qual, essas galerias favorecem a entrada de outras pragas e microrganismos que causam doenças e podridões.

pragas do milho

Broca-da-cana danificando o colmo

(Fonte: Manual de Pragas do Milho – FMC)

Controle das pragas da parte aérea

Para monitorar essas pragas use e armadilhas de feromônio para detecção dos adultos.

No caso da broca-da-cana, as lagartas ficam mais tempos no colmo. Assim, faça o controle por meio da liberação de parasitoides de ovos e de lagartas na lavoura, como Trichogramma galloi e Cotesia flavipes.

Pragas da espiga do milho

Finalmente, a produção estará de vento em popa, mas é aí que deve se prestar mais atenção ainda com as pragas do milho que atingem a espiga!

Conheça-as:

Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea)

Inicialmente, essa praga ataca os cabelos novos e em seguida, as lagartas se alimentam dos grãos formados. Quando bem desenvolvidas, as lagartas chegam a medir até 5 cm de comprimento. Por último, além de atacar aos grãos, elas facilitam a entrada de microrganismos.

pragas do milho

Lagarta-da-espiga sobre os grãos

(Fonte: Eurekalert)

Mosca-da-espiga (Euxesta spp.)

Cuidado com esse inseto, pois, ele causa danos expressivos nas espigas.

E sabe como elas conseguem penetrar a espiga? Pelos danos deixados pela lagarta-da-espiga, mencionados acima!

Assim, há o apodrecimento das regiões atacadas, impedindo o consumo in natura do milho.

pragas do milho

Adulto e larva da mosca-da-espiga

(Fonte: Ivan Cruz/Embrapa em Panorama)

Percevejo-do-milho (Leptoglossus zonatus)

Agora, se você ver um percevejo diferente próximo às espigas, fique atento!

O percevejo-do-milho causa danos tanto na fase das ninfas quanto adultos. Logo, ele murcha e dá podridão a espiga, com a sucção dos grãos.

Mas, como reconhecer? O diferencial deles é uma dilatação nas pernas em formato de folha. Observe na imagem abaixo.

pragas do milho

Adulto (acima) e ovos do percevejo-do-milho

(Foto: Ivan Cruz/Embrapa em Panorama)

Como controlar as pragas da espiga

De antemão, antes de fazer o controle é importante ter o monitoramento constante da lavoura.

Para o controle da lagarta-da-espiga, diversos produtores têm feito liberações do parasitoide Trichogramma pretiosum. Mas, atenção: essa não é a mesma espécie para controle da broca-da-cana!

Por fim, para as demais pragas, o controle cultural indicado é:

  • Eliminação de possíveis plantas hospedeiras;
  • Implementação de armadilhas;
  • Tudo isso contribui para reduzir as populações.

Refente ao controle por meio de inseticidas, indicamos que você procure a orientação de um engenheiro-agrônomo.

Conclusão

É importante conhecer as principais pragas do milho e saber quando controlá-las.

Controles desnecessários levam a gastos desnecessários e desequilíbrios nos agroecossistemas.

Por isso, tenha sempre em mente a importância do preparo pré-colheita e o entendimento de quais pragas devem ser de maior relevância durante o ciclo da cultura.

Claro, também existem pragas secundárias que podem causar danos significativos. Contudo, isso depende do nível da população e do monitoramento que você faz.

Como você controla as pragas do milho em sua propriedade rural? Alguma pergunta? Deixe o seu comentário!

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